Mais um engodo!

Anunciada ontem em evento concorrido, a tão propagada Reforma Ministerial, após varios adiamentos e mudanças de direção.
Pronunciamento público, acompanhado por todas as redes de rádio e televisão, com toda a pompa e circunstância que a situação exige.
Os resultados estão longe das expectativas, como comentado pela maioria dos críticos.
A redução dos oito ministérios e dos 3 mil cargos comissionados, não significam tanto se comparados a outros sinais importantes.
O loteamento das pastas obedeceu aos critérios já muito conhecidos no submundo da república. 
O velho toma lá, da cá de sempre, que carateriza os jogos de poder desde o império.
No entanto, mais uma vez, as escolhas recaíram sobre os nomes indicados pelas lideranças, que controlam os currais do poder e o jogo politico do mais sórdido modelo, que já predomina nas relações institucionais da república há décadas.
Figuras abjetas e interesses excusos, coroando as cabeças que deveriam estar à prêmio.
Pessoas dignas de condenações, sendo conduzidas aos mais altos cargos da administração publica federal, sem qualquer prova curricular que as qualifique para as importantes funções que ocuparão.
Indivíduos sem a comprovada competência e experiência para a condução de pastas fundamentais ao desenvolvimento do pais e atendimento ao anseio e expectativa dos eleitores.
Uma lástima constatar que o país vive um golpe atrás de outro.
Quando pensamos que algo diferente precisa acontecer para dar credibilidade ao país, acabamos vítimas de mais um engodo...

Em tempo:
Me causa grande estranheza que o Presidente do CNPq seja um estrangeiro.
Por que um Chileno de 76 anos que veio para o Brasil com bolsa da FAPESP, e que até hoje, depois de 55 anos de Brasil, não fala o Português de forma correta, é Presidente do mais importante órgão de fomento à pesquisa do Pais? 
Não há Brasileiro capaz para o cargo? 
A quem isto interessa?
Mais um engodo???

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