Entre a Cruz e a Espada.
Ha muito tempo, ouvimos discussões acaloradas sobre a pertinência ou não de decisões de governo no âmbito estratégico do longo prazo que remonta ao velho jargão do desenvolvimento. Uma destas discussões, se refere à questão da geração e distribuição de energia, e os processos, muitas vezes nada sustentáveis que permeiam o setor. Existe um limiar tênue entre as necessidades energéticas do País, da ordem de 6.000 MW de crescimento ao ano, e o não menos importante desejo da sociedade de ver atendidas as demandas daqueles que, via de regra, são afetados pelas mudanças produzidas e carreadas por estes processos. Em conversa recente com um amigo, voltamos à questão Belo Monte. O Belo Monte de desmandos gerados nos órgãos da mais alta administração e nas esferas de poder, acaba gerando um Belo Monte de insatisfações, oriundas do Belo Monte de dúvidas que o processo encerra, motivado pelo Belo Monte de confusões criadas à luz (ou falta de) do Belo Monte de procedimentos