Habemus Papam

A eleição do Cardeal Jorge Mário Bergoglio, causou mais do que surpresa ao mundo dos fieis, e perplexidade à comunidade religiosa.
Causou uma impressão inequívoca de que alguma coisa vai mudar!
A Cúria Romana carecia de nova face havia tempo, não a mera renovação de pessoas, mas sim, de idéias.
Substituir o Cardeal Ratzinger, hoje Papa emérito não será uma função simples, ainda menos tranqüila.
Assumir a liderança de uma Igreja que conta com mais de um bilhão de fieis no mundo e um dossiê de denúncias complexas sobre caminhos e descaminhos das finanças do Vaticano e um número ainda maior de casos de abusos, os mais diversos, poderão se tornar um inferno para o representante do apostolo Pedro.
Homem de natureza humilde, fez sua opção pela humildade que sugere a Companhia de Jesus, elevado a condição de líder de uma Igreja hoje arranhada por equívocos e enganos de servos, que na pior hipótese, deveriam ter sido mais fiéis.
Começa um trabalho tendo pela frente a tarefa hercúlea e árdua, de reconduzir a Santa Madre Igreja aos tempos idos de confiança dos fiéis nos destinos e caminhos professados pela doutrina e ideologia que pautam suas convicções.
Diante de tudo, parece ter começado da forma correta, escolhendo o nome daquele que colocou a humildade à frente de tudo, e a proximidade com o mais pobre a profissão da sua fé.
O Papa Francisco precisará contar com todos os que fazem parte de suas crenças, seja ele o de Assis, o Xavier ou o de Paula.
Esperemos em Cristo que o novo pontífice tenha fé e competência para reverter as dúvidas que afligem a lisura do que se passa dentro dos muros da Cidade Estado, do Banco do Vaticano e livre os católicos das sombras e acusações incessantes contra os servos do Cristo e reconduza aos caminhos da verdade uma Igreja que cada dia mais carece de legitimidade.
Que a mudança venha, e que seja para melhor!
Bem vindo, Francisco.

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