Liderança.

Vejo pessoas caminhando...
São homens no auge da força de trabalho, pais de familia, advogados, médicos, mecânicos, engenheiros, professores, e profissionais das mais diversas áreas, mulheres jovens, jovens mães com seus filhos, senhoras de família, adolescentes de várias faixas etárias, interesses, momentos, crianças de colo e de chão, em momento de brincadeiras e escola, grupos mais idosos de faces pesadas, cansadas, procurando meios de caminhar juntos.
Onde vão e o que desejam?
O que eles tem em comum?
Todos andam sobre trilhos, esperando chegar a um futuro distante, mais distante do que futuro propriamente.
Fogem de guerras insanas, de objetivos obscuros, como as de  
Bashar Al Assad na Syria, ou Isaias Afewerki na Eritreia, ou as do Iraque e Afeganistão, de vários autores, cujos resultados ainda incertos, sugerem fragilidade institucional e ausência de garantias de sobrevivência, ou simplesmente da fome na Somália.
Há muito tempo a Europa, olha esse movimento de imigração massiva com desconfiança e distância, ignorando seus destinos.
Alemães, Austríacos, Ingleses, Frances, Holandeses, Espanhóis e Portugueses, simplesmente esqueceram suas histórias.
Há 70 anos, foram recebidos por todos fora de seu continente.
Mormente por nós!!!
Dificultam a recepção e auxílio à pessoas em situação dramática, sem recursos, onde as mais básicas necessidades não estão e não serão atendidas, sem a interferência de líderes interessados.
Amontoados, jogados, destratados, desconsiderados, desvalidos, pobres, doentes.
Sem expectativas, e pior, sem esperança, continuam sua jornada em busca de uma vida para o lugar da que lhes foi negada.
Um percentual absurdo beirando os 15 %, encontraram a morte entre o norte da Africa e a Itália ou a Grécia.
Dois dos menos favorecidos países da Europa concentram quase 80% dos refugiados, se esforçando, dentro do possível na árdua tarefa de resgatar, receber, triar e alojar milhares de refugiados.
Por outro lado, as fronteiras Sérvia e Húngara se constituem na visão do inferno.  
Neste cenário de horror, surge um ator cuja liderança incontestável, olhar atento e sensível à miséria humana, e determinação de ofício, conclama seus colegas e seguidores a estender as mãos aos menos favorecidos.
Francisco, mais uma vez, voz única no deserto indiferente da natureza humana. 

Em tempo:
Não nos esqueçamos dos "nossos" Haitianos.

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