Novos Rumos?
Esperei o final da RIO + 20 para publicar este artigo. E o motivo é muito simples. Estava descrente das propostas e dos resultados do evento, e de fato, a descrença se confirmou. Nada de novo no universo da Gestão Ambiental ou No Painel de Mudanças Climáticas, IPCC. No entanto percebi, como todo mundo, que eles haviam mudado a abordagem. O problema agora não é mais o aquecimento global, mas sim, a chamada governança global, em outras palavras, a redistribuição e realinhamento dos poderes de veto e decisão sobre o que os países emergentes e em desenvolvimento podem ou não fazer sob a ótica de quem pode autorizar ou não, em tese, o desenvolvimento. Todo desenvolvimento sustentável paga um preço, começando pelo próprio termo que continua me soando uma incoerência, pois entendo a prática do desenvolvimento por si, incompatível com o conceito de sustentabilidade. Gostaria que alguém me explicasse desenvolvimento sustentável a partir das leis da termodinâmica, mas isso é conversa para outro