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Mostrando postagens de outubro, 2019

O meu, o seu e o nosso dinheiro.

        Gostaria hoje de abordar uma assunto complexo e delicado, mas que fala alto nas vidas e planos de todos nós:  A taxa SELIC! Não sendo economista, peço desculpas antecipadamente caso tenha cometido erros, facilmente identificáveis nas diversas páginas de economia existentes, no entanto, este texto reflete a minha opinião como consumidor, pagador de juros e impostos, mas acima de tudo, cliente de um dos sistemas bancários mais leoninos, desiguais, injustos e ávidos do planeta, o sistema bancário Brasileiro. Vou iniciar esta exposição pelos dados de domínio público, que nos fazem tremer ao serem analisados ainda que superficialmente. A taxa SELIC, está em debate no COPOM mais uma vez. O viés pretendido pelo governo e esperado pelo mercado é de baixa, ou seja, a SELIC deverá ser mais uma vez reduzida. A referida taxa, que é responsável pela regulação do mercado, foi estabelecida na ultima reunião do COPOM em 2019, e hoje está no nível de 5,5% ao ano. A 6a re

Justiça

      Nestes últimos dias, é perceptível a indignação de muitos brasileiros de diversas origens e grupos sociais, em referência à questão da prisão em segunda instância. Somos seres humanos, e como tal, somos emotivos e sensíveis, baseamos nossas opiniões em nossa origem e em nossos valores de formação e criação.  Nos aborrecemos, nos irritamos e ficamos furiosos quando nossa percepção é de que injustiças estão sendo validadas pelo processo jurídico brasileiro, em detrimento daquilo que nós imaginamos ou acreditamos que seria o “correto”. Quando analisamos esta questão, me vem à mente pensamentos diversos, que muitos de nós gostariam que fossem a realidade, como a prisão em primeira instância, onde o criminoso aguardaria o julgamento preso, evitando assim que cometa novos crimes, seriamos também à favor de pena de morte para alguns crimes, evitando que certos elementos voltassem à transgredir penalizando a sociedade… Ocorre que esta não é a lei do nosso País. Não podemos aba

O Homem e o Ambiente

     Ao longo das últimas semanas, assistimos estarrecidos à contaminação de grande extensão do nosso litoral, até agora somente o nordestino, por petróleo bruto, segundo as autoridades, Petrobrás, Marinha do Brasil e MMA, originário de três campos de exploração da nossa vizinha Venezuela, identificados positivamente por exames de composição molecular. De acordo com estudos realizados pelo LabOceano da COPPE/Petrobrás, o ponto de partida do derramamento, se deu entre 600 e 700 quilômetros da costa Brasileira, portanto já em águas internacionais, em um ponto central da Corrente de Benguela, também chamada de Corrente Sul Equatorial, cujo movimento ocorre de forma contínua entre a costa africana e a costa brasileira, paralela ao Equador, e com potencial dinâmico para espalhar a contaminação por grande parte do litoral Brasileiro. Assim sendo, pelas características da logística implementada, pelas condições físicas e geográficas, e ainda pelas quantidades apuradas até momento, mui

Valores.

As relações interpessoais que criamos e mantemos ao longo de nossas vidas, são via de regra, resultado da interação de diversos fatores de difícil definição, e por consequência, difícil compreensão. Quando comparamos as diversas relações que mantemos, em esferas distintas, com indivíduos diferentes, e por razões que somente para nós são importantes, não encontramos uma forma lógica e racional para definir seus fundamentos. Costumamos defini-las superficialmente, por suas características e desta forma, atribuímos a cada uma delas, a importância da manutenção da mesma, com base no universo ao qual pertencemos e ao qual desejamos influenciar. Fatores de importância ímpar como amor, carinho, amizade, caráter, honra, respeito, fidelidade, parceria, cumplicidade, tolerância, bem como, demonstrações expontâneas de suporte e concordância, são determinados de forma difusa e imperceptível, e não vemos motivos para defini-las no dia a dia. Após longo exercício de observação, con

Premio Nobel

Em tempos de divulgação de ganhadores dos Prêmios Nobel, surgem novamente os comentários, e questionamentos, comuns em referência ao tema. Mais uma vez, apesar do incontável número de mentes brilhantes que compõem nosso plantel em várias áreas do conhecimento, permanecemos distantes deste universo. Desconsideremos os Países com vasta    tradição em pesquisas e descobertas, invenções e evoluções, nos mais diversos campos da ciência como EUA, Inglaterra, Alemanha, França, Países Nórdicos etc, nos questionamos por exemplo, por que um País como Barbados, ex colônia Britânica, com 46 mil habitantes, tem um Premio Nobel, (William Arthur Lewis, Economia 1979) e nós, nenhum. Países como Bangladesh, Chipre, Costa Rica, Gana, Lituânia... e para meu espanto, Iêmen, um país há 20 anos em guerra civil, completamente destruído, uma nação e sua sociedade em ruínas e na mais completa miséria econômica e humana, possui um laureado (Tawakel Karman, Paz/2011), e agora Ethiopia (Abiy Ahmed A