Cegueira… A nossa.

    Já há algum tempo, temos vivido tempos difíceis, e na verdade, precisamos estar atentos ao fato de que as circunstâncias em que nos encontramos, demonstram claramente que isto ainda é o início.
Por quanto tempo, ainda teremos que conviver com estes eventos que nos chegam de forma diária, e dura, açodada, não temos como saber, mas podemos estimar.
No entanto, me ocorreu que, tão grandes e importantes são os eventos que estamos vivendo, e suas consequências, que poderão ser tão nefastas e complexas, que no afã de encontrar caminhos para uma efetiva recuperação, ou em alguns casos, impedir o desmoronamento das estruturas sociais que construimos, não observamos a riqueza e descalabro dos detalhes que os conformam.
Em tempos de pandemia, ou seja, uma ameaça do ponto de vista sanitário, por decisão de mandatários completamente insensíveis às necessidades dos cidadãos, criaram artificialmente outras ameaças, dos mais variados calibres, colocando em risco valores e interesses consagrados dos indivíduos que em ultima análise, pagam seus salários, e os conduziram aos cargos que ocupam.
Diante de tantos e tão confusas ações e determinações, em sua maioria sem um nexo causal razoável, sem base legal que as definam ou sustentem, distantes dos direitos assegurados pelas leis e pela nossa Constituição, vemos prefeitos de localidades ínfimas, sem qualquer representatividade no plano nacional, tomando medidas descabidas, em detrimento dos direitos de cidadãos, ameaçando, impedindo, obrigando, impondo, detratando, ofendendo os diretos civis e de liberdade.
Governadores se portando como verdadeiros chefes de governo, papel que não lhes cabe e não envergam este direito ou sequer seus mandatos lhes amparam as ações, ordenando medidas como se ditadores fossem, e o pior, como se estivessem amparados por pleno direito, ameaçam prender cidadãos livres, e soltam presidiários condenados, visivelmente no intuito de descredenciar o governo central.
Muitos deles, fechando acessos à cidades, praias, locais de livre circulação, permitindo porém que as pessoas se amontoem em filas de distribuição de “benesses” propagandistas, e filas de supermercado, demonstrando somente sua ignorância e falta de critério.
Percebemos também, que “jornalistas” se colocam em posição de importância que não possuem, se dizendo arautos da defesa dos direitos da sociedade, impõem continuamente seus entendimentos, pontos de vista, uma classe de mal formados em sua maioria, ignorantes de matérias simples, e consequentemente mal informados, se arrogando direitos que não possuem, se colocando em posição que não lhes pertencem, se nominando paladinos de justiças que só na visão deles existem, e deselegantes e deseducados, não conhecem sequer a base do respeito compulsório, tratando o Presidente da República, pelo nome, desprezando completamente a liturgia do cargo e  demostrando as falhas pueris da educação doméstica.
Em meio à tudo isso, assistimos perplexos os poderes do Presidente da República, eleito de forma democrática, pela maioria que espera que “ele” governe, ser constantemente achincalhado e impedido por “Supremos”, Maias e seus 70 mil votos prejudicando a tudo e todos em nome de seus interesses eleitorais, e o obeso Alcolumbre, obstruindo as ações do governo entre uma refeição e outra.
O artigo 142 da CF, ao contrário do que prega a Sra. Pascoal, bem como o estado de sítio que nos estão impondo, só pode ser acionado pelo Sr. Presidente da República, e é deste uma prerrogativa constitucional e do poder que ele representa.
Está na hora de tomarmos para nós, os nossos destinos como cidadãos, determinarmos o que as autoridades podem ou não nos impor, destituindo-as se for o caso, e impedindo que transformem nossa democracia em ditadura deles, sem a nossa autorização. Passou da hora de encerrarmos de uma vez, parodiando o grande José Saramago, este “Ensaio sobre a cegueira”. A Nossa…

Comentários

  1. Excelente artigo. Oportuno. Só gostaria de lembrar o comportamento Conspiratório de Governadores, e da mídia, promovendo, incitando e acolhendo interesses de uma país estrangeiro, no caso do Partido Comunista Chinês, em detrimento de nossa sociedade, nação, famílias e valores.
    Tal fato se constitui numa traição à nação e ao povo Brasileiro, amparada sob o falso argumento de ser a China nosso principal parceiro comercial.
    Ao parceiro comunista estão dispostos a vender a alma, e prestarem vergonhosa e humilhante vassalagem.

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