A política e o correto.

Ja faz tempo que o politicamente correto vem dominando vários cenários de nossas vidas.
Falar o que pensa, agir de acordo com suas crenças e cultura, olhar e criticar se for o caso, escolher o lado que você deseja defender, tudo isso caiu em desuso.
Agora, só importa a opinião da maioria, e se você expressar opinião contraria, você é facista, errado, racista, homofóbico, como se de repente as coisas deixassem de ser o que sempre foram, uma vida inteira.
Mas agora, um novo momento se descortina, comportamentos esquecidos lentamente retomam seu status, e o curso das coisas começa a retornar aos trilhos da estabilidade.
Mas um comportamento em especial deve ser completamente revisto, o tratamento a jornalistas.
Pessoas grosseiras, pedantes, tentando impor suas vontades e suas verdades, se achando a razão da existência da vida, acreditam realmente que o mundo não seria o mesmo sem elas, direcionando temas, escolhendo matérias à divulgar ou não, de acordo com o viés ideológico que defendem, exigindo atenção desmedida e respostas dentro da métrica politicamente correta, como se as respostas válidas, fossem aquelas que interessa à eles ouvir ou dentro dos padrões que seus veículos defendem.
Repórteres e âncoras impondo ao público suas opiniões e entendimentos na apresentação das matérias como se fossemos obrigados a ouvir e aquiescer, suas interpretações do que seria o correto.
À julgar pelas 1as entrevistas, de membros do próximo governo, começamos a notar um novo cenário onde o repórter e a reportagem readquirem sua real dimensão.
Importante é quem concede a entrevista e não quem simplesmente a registra.
Jornalistas não são o centro do mundo, nem categoria superior ou mesmo sofisticada.
Fazem o que fazem por não existirem por exemplo órgãos de controle de suas atividades, com regras claras que definam as responsabilidades de divulgações inexatas, erradas, tendenciosas.
Ser jornalista hoje, significa poder cometer o crime que julgar que deve  e não pagar o preço.
Corporativistas ao extremo, se colocam como donos da única verdade em veiculos via de regra de  mão única.
Falam o que querem, do jeito que acham correto, deturpam e alteram contextos, criam factoides e acreditam que o mundo e a democracia são gentilezas prestadas por eles à raça humana.
Saudades do tempo em que o âncora apresentava a notícia sem tomar partido ou implementar viés ideológico, interesses políticos, ou de grupos à ela.
Mas parece que este tempo vai voltar...Está voltando...

O separador de águas onde escolheremos novamente entre o político e o correto.

Comentários

  1. Devemos assistir uma virada de mesa sensacional se persistir nos na crítica ao modelo de midia dos ultinos 30 anos.
    O jornalismo se prestou ao nefasto serviço de formatação da sociedade ao modelo Globalista, tentando moldar o pensamento, valores, e princípios sob a ótica do relativismo moral e ético da revolução marxista, sob orientação de Antônio Gramsci.
    A volta ao antigos caminhos e veredas, é a volta ao caminho da paz social e prosperidade.
    Que Deus nos abençoe, mas o prêmio, será uma herança bendita para nossos filhos e netos.

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  2. É uma ditadura e como toda ditadura, imbecil, hipócrita e não se sustenta. Logo cairá.

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