Dias difíceis...

        Inicio minha semana fazendo a leitura das principais notícias da semana anterior no mundo, e uma varredura dos prováveis eventos que serão ou continuarão sendo noticia em nossos dias.

Lendo alguns dos principais referenciais da internet, me causou impacto o numero de textos e resenhas referentes à conflitos. Como sempre, curioso, fui levado à rápida pesquisa sobre o que está de fato acontecendo no mundo hoje, e não sei por que, não fui surpreendido.

Temos hoje em andamento no mundo, um universo complexo e completo dos mais variados tipos de conflitos, guerras, contendas, manifestações, dissidências políticas, ideológicas, raciais, religiosas, comerciais, étnicas e sociais.

É impressionante a capacidade do ser humano em criar ambientes de desentendimento e rusgas, muitas vezes completamente desnecessárias e no mais das vezes, nocivas à todos.

Guerras infinitas temos duas, a das Coreias de 1950 e a da Índia e Paquistão, de 1948, ainda sem solução até hoje, apesar dos diversos esforços no campo diplomático. Temos também guerras modernas, Afeganistão 2001, Iraque 2003, Síria 2011, Sudão do Sul 2011, Líbia 2014 e Iêmen 2015.

Conflitos diversos por razões diversas, a Coreia do Norte e o mundo na tensão nuclear, a crise da etnia Rohingya entre Mianmar e Bangladesh, os eternos conflitos de autoridade entre Hong Kong e a China, a crise humanitária na República “Democrática” (pra caramba) do Congo, o separatismo na Ucrânia, as constantes revoltas e discussões entre Bascos e Catalães, contra a sede Espanhola, e as crises étnicas e raciais existentes em diversos pontos do mundo.

E como já era de se esperar, chegamos então às republicas democráticas e consolidadas da América do Sul, não sem antes passar pelas questões graves hoje vividas pela população Mexicana, onde cartéis criminosos de grande atuação social e governamental, determinam os destinos sócio, politico e econômico de diversas regiões daquele país, o que de certa forma atinge em cheio a necessidade dos “imigrantes” legais ou não ao paraíso existente a Norte, que resolveu fechar as portas…

A Venezuela como precursora de uma das piores crises humanitárias já vividas pelo continente sul americano, com suas “lideranças” Bolivarianas e populistas ao extremo, mas que hoje, se mantém através de “regalia$$$$ e concessões” dos mandatários às fileiras armadas.

A Colombia e sua eterna justaposição política e social com suas FARC’s, guerrilhas armadas que se mantém através de atuação ilícita em diversos segmentos, desde o sequestro, assalto a bancos, tráfico drogas e sustentação do comércio de drogas em todos os vizinhos, incluidíssimo aí o Brasil.

A Bolívia, isso, aquela mesma que com um “golpe” roubou do Brasil uma refinaria inteira de propriedade da Petrobrás, com a anuência do governo Dilma/PT, lembra? Pois é, depois de vários golpes típicos das melhores democracias do mundo, o índio presidente e seus conluios com os tribunais superiores (me lembra até outro país do mesmo continente), consegue violar a constituição, e já seguia lépido e faceiro para 4o mandato. Renunciou, ao ser constatada fraude eleitoral, após 18 dias de pressão popular e um gentil convite das forças armadas à se retirar. 

O Chile, o “queridinho” considerado o paraíso do hemisfério sul, mas quem conhece, sabe que não passa de uma cidadela maior, e várias ocas no entorno… vivendo uma crise institucional e violenta há mais de 20 dias, que pretensamente será resolvida por uma assembleia constituinte, ao contrário do vizinho de cima, o presidente já disse que não sai. Vamos aguardar pois ainda não terminou. 

Chegamos enfim aos hermanos, Uruguaios e Argentinos, ambos em processos eleitorais que levam à crer que voltarão ao comando das esquerdas socialistas, o Uruguai nunca foi de fato um problema grave, vamos observar, já nossos hermanos Argentinos, com a volta do peronismo e os criminosos conhecidos que elegeram, tendem a se tornar a próxima novela Mexicana com 13 mil capítulos, e poucas soluções.

Vivemos no BRASIL dias difíceis… uma ilha de luz cercada de problemas por todos os lados, torcendo para não respingar em nós, tendo em vista que, se fugirmos à nado, terminamos na África o que em ultima análise, dá no mesmo.