Opinião.

Prezados amigos, Bom dia! 

Gostaria de compartilhar com os Srs minha opinião como Biólogo, à respeito de um assunto muito comentado e em tela hoje nos noticiários e nas redes sociais:
O uso do Reuquinol (hidroxicloroquina) associado à Azitromicina e Ivermectina, em pacientes acometidos pela virose SARS-Cov-2 (COVID-19).

Como todos sabem, desde o 1° momento, ainda carente de estudos sobre sua eficácia, estudei e li tudo o que estava disponível de conhecimento nas áreas de virologia, imunologia, epidemiologia e infectologia, e no 1° momento, defendi o uso profilático inclusive, do conjunto Hidroxicloroquina + Azitromicina, assistidos por Ivermectina e Zinco.

Fui e sou à favor do uso destes princípios ativos tendo em vista dois fatores:
1- A eficácia empírica demonstrada e constatada em pacientes na prática.
2- A ausência de outros tratamentos que tenham demonstrado a mesma eficácia ou que tenham sido desenvolvidos para a referida enfermidade.

Isto posto, hoje, com toda a divulgação à respeito e com todos os fatos dos quais temos conhecimento, aliados aos já publicados e disponíveis artigos e estudos relacionados aos medicamentos supracitados, que disponibilizo ao final desta missiva, concluo:

Mais de 1,6 milhão de americanos e mais de 400 mil brasileiros, foram infectados com SARS-CoV-2 e fica muito claro no desenvolvimento da curva epidemiológica que, pelo menos 10 vezes esse número já carrega anticorpos ativos para Coronavirus pois essa dinâmica é natural no processo de formação da imunidade de rebanho, evento que já está em amplo decurso. 

Pacientes de alto risco que apresentam doença sintomática progressiva têm recorrido ao tratamento hospitalar e apesar de sua alta mortalidade, percebe-se claramente ampla prevalência de acometimento por pessoas do grupo de risco a iniciar pelo grupo idosos e portadores de comorbidades importantes e conhecidas. 

Um tratamento ambulatorial que impeça a hospitalização é desejável e necessário objetivando manter o sistema de saúde disponível e hábil ao atendimento de casos graves e a repercussão de medidas neste rumo, exigem uma atitude séria, correta e comprometida com a vida dos cidadãos.

Dois tratamentos candidatos ao sucesso foram amplamente discutidos: 
O Remdesivir, e a Hidroxicloroquina + Azitromicina. 
O Remdesivir antiviral cuja atuação se demonstrou eficaz em 60% dos casos, ou seja,  eficácia moderada em pacientes hospitalizados, mas nenhum estudo foi registrado em pacientes ambulatoriais. 
A hidroxicloroquina + azitromicina tem sido amplamente utilizada com sucesso em milhares de casos, no entanto, sua efetividade tem sido deturpada nos relatórios clínicos e na mídia pública, e os resultados de ensaios ambulatoriais registrados, não são esperados até setembro.

A doença ambulatorial precoce é muito diferente da doença no estágio de hospitalização, e consequentemente, os tratamentos diferem. 
Evidências sobre o uso isolado de hidroxicloroquina ou hidroxicloroquina + azitromicina em pacientes internados são irrelevantes no que diz respeito à eficácia tendo em vista que, após o quadro atingir o estágio grave de insuficiência respiratória, a velocidade de ação do medicamento é prejudicado pelo estado do paciente, o que leva à erradas conclusões sobre sua letalidade.

A utilização do par em pacientes ambulatoriais precoces, está demonstrado em vários estudos, incluindo dois ensaios clínicos controlados, e demonstraram eficácia significativa do tratamento ambulatorial. 

A hidroxicloroquina + azitromicina tem sido utilizada como padrão de atendimento em um universo importante de idosos com multicomorbidades, com proporção estimada e diagnosticada de arritmias cardíacas atribuíveis aos medicamentos de 47 / 100.000 usuários, e cuja taxa de mortalidade foi estimada em 9 / 100.000 usuários. 

Estas médias apuradas são muito melhores e mais razoáveis, em comparação com os 10.000 americanos que agora morrem a cada semana, recebendo tratamentos inadequados ou ineficazes.

Não vou citar estatísticas Brasileiras pois, no meu modesto entender, estas estatísticas estão manipuladas, equivocadas e atendem à interesses de natureza politica e de classes.

A resistência de parte da classe médica em receitar à seus pacientes o conjugado Hidroxicloroquina + Azitromicina, assistidos por Ivermectina e Zinco, não tem embasamento cientifico algum como por alegado por muitos na medida em que, os argumentos utilizados de possível aumento na letalidade são frágeis e nao comprovadas. 

Entidades de direito privado ligadas à medicina de grupo como a UNIMED, estabeleceram um protocolo claro e objetivo de uso da Hidroxicloroquina + Azitromicina de forma profilática e em pacientes acometidos pela forma leve da doença, e a base desta recomendação reside no fato de que quando há recursos de monta envolvidos, não há interesse em desperdício. Estes pacientes em UTI seriam muito mais caros para a entidade.

Profissionais da área renomados, (Drs David Uip e Roberto Kalil) quando acometidos pela virose, se valeram do tratamento descrito acima, pois quando a própria vida está em jogo, não há nível de risco aceitável. 

Estas atitudes remetem à questões de natureza de defesa de interesses escusos ligados à industria farmacêutica, e portanto interesses financeiros em alguns casos, e por ideologias políticas e de defesa de posições pessoais em outros, colocando em risco imediato, vidas de pessoas que no mais das vezes não possuem conhecimento, tão pouco, meios de promover sua auto-defesa.

Esses medicamentos precisam estar amplamente disponíveis e promovidos por politicas publicas de forma imediata para a prescrição médica, sob pena de sacrifício inútil de vidas humanas, em classes menos favorecidas da sociedade, para atender à uma guerra ideológica e sem distinção, onde os humildes servem como massa de manobra pagando com suas vidas, por uma batalha de interesses que não interessa à ninguém.

Esta é a minha opinião.

Nelson A. Oro

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