(Des) Caminhos...
Tivemos dois "acidentes pavorosos" no intervalo de uma semana no sistema prisional Brasileiro.
Na verdade foram 3!
A semana começa com uma chacina "pavorosa" inter-grupos, no sistema prisional de Manaus-AM, resultando na morte de 56 pessoas. Sim pessoas!
Sem considerar o passado de cada uma delas, precisamos do contexto humano, para entender a dimensão do que está colocado.
A semana termina, com um segundo evento da série "pavorosa", onde ocorrem 30 mortes no sistema prisional de Roraima, obedecendo caraterísticas e contexto similares ao anterior.
Entremeando estes dois acontecimentos, ocorre um terceiro, no sistema penal de Minas Gerais, SUAPI, onde um detento, com transito em julgado e cumprindo pena, ou seja, no sistema penal há mais de um ano, coerente com o tempo de candidaturas, se apresenta uniformizado e algemado, à uma câmara de Vereadores, para ser diplomado e tomar posse, em seu mandato de legislador, como digno e legítimo representante da sua comunidade.
Neste momento, surgem tratativas pretensas e grotescas, posturas pseudo legais, originárias das áreas de "direitos humanos" de ONG's e OAB, desfiguradas e desalinhadas com a realidade de um país onde, mais de 50 mil pessoas morrem em situações "pavorosas" e mal resolvidas, mal investigadas e mal esclarecidas, logo mal punidas, a cada ano, defendendo a idéia de mais uma vez, a sociedade pagar esta conta, indenizando as famílias dos detentos mortos, em uma guerra particular, patrocinada por eles mesmos, ao invés de sugerirem a indenização de todos os pais de familia, mortos em situações "pavorosas" por todo país, incluindo aí, os policiais.
Direitos humanos, devem ser prioridade, para humanos direitos!
A semana termina com um Secretario da Juventude, demissionário por ter dito em cadeia nacional de rádio, algo que todo mundo pensa, mas que o "pavoroso" politicamente correto nos impede de dizer.
Muito embora não haja pena de morte em nossa estrutura legal, a "pavorosa" idéia deles se matarem, partiu deles mesmos. Porque deve a sociedade indenizá-los?
Precisamos pensar de fato, nos caminhos que nossa sociedade escolheu, e escolhe, pois destas escolhas, resultará o futuro de novas gerações, que pelo andar da carruagem, será "pavoroso".
Pavoroso é imaginar uma sociedade indignada pondo um basta nisso tudo.
ResponderExcluirSerei eu o único a pensar numa revolta social?
Creio que não está longe o dia em que uniremos forças para fazer um ajuste em nosso modelo societário.
Um ex presidente já previu isso, lembram?
Isso também é pavoroso.