2015

Este ano para mim é muito peculiar!
Este ano faço 50 anos. Meio século, 5 décadas... Não se faz 50 duas vezes na vida!!!
Ao longo destes anos, assisti mais cedo, e influi mais recentemente, em algumas cenas de alguns capítulos da minha história, da história das pessoas que de alguma forma, fazem parte da minha vida e das histórias de outros partícipes, do âmbito profissional, empresarial, pessoal etc.
Assisti à formação e ao desenvolvimento, de muitos episódios e "novelas" da formação da nossa sociedade, e das características que a permeiam.
Nasci nos tempos conhecidos como anos de chumbo, 21 anos de "liberdades" vigiadas de perto...
Aprendi nos livros, e nas palavras de escritas "subversivas", sobre as liberdades e a democracia.
Quando jovem, sonhava com a possibilidade de viver esta realidade. Escolher meus governantes.
Em 1985, há exatos 30 anos portanto, nossa história política, voltou a ser escrita pelo poder público instituído, ainda bem vigiado, verdade.
Nestes trinta anos, a euforia regada a esperança de dias melhores, que povoara o imaginário do nosso povo, foi diminuindo...
Os fiscais do Sarney, O "caçador de Marajás", Itamar, FHC, Lula...lá, duas vezes, e agora Dilma... Pela 2a vez!
Analisando o que temos hoje, fica a pergunta: Como chegamos até aqui?A resposta é simples.
São 50 anos de descasos e desmandos com a coisa pública, falta de responsabilidade, falta de vontade política, falta de interesse, falta de competência, falta de honestidade.
São 50 anos de mazelas e roubos descarados do erário público, não importando a quem isso pudesse atingir ou prejudicar.
Planejamento de obras, investimentos em infraestrutura, critérios equilibrados no controle dos investimentos públicos, falta de vigilância quanto às liberdades, liberalidades, libertinagens...
Com a palavra a Controladoria Geral da União.
Hoje, os principais estados da União, amargam a possibilidade real e próxima de racionamento de água, redução do consumo de energia elétrica, redução da capacidade de produção industrial, efeito climático nos preços, redução do meio produtivo, redução da capacidade de atendimento e distribuição, afetando a economia, e a renda.
A candidata Dilma, e a Governante Dilma, divergem! São 21 bilhões em carga tributária distribuída de forma igualitária sobre todos os contribuintes de todas as classes sociais.
Somente a CID, sobre os combustíveis, 12 Bilhões de Reais na contra-mão dos eventos mundiais que ditam o preço do Petróleo e seus derivados, exceto na nossa economia fictícia.
A tabela do IRPF não será corrigida gerando uma distorção da ordem de 7 bilhões de Reais.
Com a palavra o Exmo. Sr. Ministro de Estado de Fazenda, o competente senhor Levy.
Com a redução das reservas de mananciais e capacidade hídrica, reduz-se também a capacidade de geração de energia, navegação nas hidrovias, irrigação nas lavouras.
Nosso país, com a dependência dos regimes hídricos da ordem de 65%, depende agora, da sorte!
Nunca antes na história deste país, tivemos tanta ousadia no roubo do recurso público, em proprinas, comissões, percentuais de distribuição da coisa pública como se "privada" fosse.
Enquanto isso, hospitais não funcionam, as pessoas morrem em filas, o seguro desemprego não funciona, a Pátria Educadora não disponibiliza FIES para os alunos, mas paga salários da ordem de R$ 100.000,00 à funcionários públicos da Petrobrás.
Falta tudo, falta critério, bom senso, mas acima de tudo, falta qualidade, educação, berço.
Sabe aquelas qualidades das quais seu pai falava???
Honra, Caráter, Moral, Ética, Equilíbrio, Justiça...
Aos 50 anos, percebo que a minha geração não esteve atenta à estas características quando exerceu seu direito maior: O Voto!
53 milhões votaram na reeleição, 50 contra. 39 milhões se abstiveram de decidir e 200 milhões pagarão a conta.
Fica a dica para as futuras gerações.
Aprendam à votar, a escolher, mas principalmente, aprendam a vigiar e controlar as atividades e atitudes de seus representantes.
O preço das liberdades, no trato da coisa pública, mais do que nunca, é a eterna de vigilância.
Agora nos resta rezar, para que São Pedro, tenha planos para nós...
Aguardarei os próximos 50...

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