E o por vir?

Estamos vivendo o momento mais complexo e importante da história recente de nosso País.


Esta história começa em 2002, com a ascensão ao poder da liderança do proletariado.

Este projeto foi tramado, urdido, coordenado e amadurecido por diversos segmentos das lideranças estruturais de nossa sociedade.

A chegada de Lula à presidência, coroou um processo longo e estudado, orquestrado, estruturado em diversos setores dos interesses econômicos e administrativos do Pais.


Pessoas chave, nas mais diversas  posições de comando e interesse, foram conversadas e convencidas, de forma lenta, progressiva, um complexo e arregimentado acordo onde cada indivíduo parte do processo, foi atendido em suas demandas e interesses, onde cada ser humano em posição de suporte, teve sua história e suas expectativas estudadas, ouvidas, medidas, garantidas e o custo desta operação seria a simples divisão territorial do país em feudos, uma agenda cartorial de distribuição de papéis e partes a cada interessado e envolvido.


Cada ministério, cada secretariado, cada posição nos diversos níveis administrativos, cada obra, cada licitação, cada verba, coordenados e atendidos, no sentido de estruturar a maior e mais complexa cadeia de corrupção e aparelhagem da história de uma nação neste planeta.


Nunca antes na história do universo um projeto de achaque e desvio do erário havia sido proposto e executado com tamanho esmero e competência!


As coisas começam a ficar estranhas, no momento em que a estrutura sucumbe diante de uma diversidade imprevista de interesses que termina com o impeachment da “criatura”, que fugiu de certa forma, ao controle do criador.


Michel Temer por sua vez, fez o papel conveniente aos determinantes centros de poder do País, devolvendo certo “equilíbrio” às ações estapafúrdias e confusas que haviam tomado conta do cenário e inviabilizado a continuidade do que estava previsto.


Naquele momento, a operação lava jato, que hoje percebemos claramente direcionada, mas que à época nos pareceu a revelação de uma virtude há muito escondida, pretendida e preferida pelo grosso da população, dava lugar e marcava o ponto de uma honestidade que só existiu em nossos sonhos e desejos. 


No topo de toda essa convulsão de estimulos e perspectivas surge a surpresa!


Jair Messias Bolsonaro!


Representante de uma classe inferior de figuras públicas abjetas, era então a manifestação da insatisfação alheia, na presença indefectível do baixo clero político, como representação do objetivo comum.


Bandeiras baseadas em valores como Honestidade, Caráter, Honra, Verdade, Liberdade, voltavam a povoar o vocabulário… Ainda que vistas com desconfiança e incredulidade, mesmo hoje.


Como votos em desalinho com o clássico default, Bolsonaro representou a repulsa ao óbvio, e a ruptura do eleitor com o lugar comum em que os “donos do poder” , nos haviam encurralado.


Podiamos enfim, dizer NÃO à tudo o que nos incomodava e que nos parecia “errado”.


Mas após a eleição, apesar de estarmos cientes das estruturas criadas, nutridas, aparelhadas, enrijecidas ao longo dos anos enquanto “dormíamos”, nos reservamos por algum tempo, o direito de sonhar de novo e acreditar em mudanças severas e necessárias à correção dos rumos.


Mas, agora, de maneira dura e insensível, somos acordados deste sonho, com uma sensação de pesadelo profundo. 


Me diga o que você vê de comum entre os eventos abaixo:

O impeachment, A lava jato, O Juiz Moro, A eleição de Bolsonaro, A difuldade de se estabelecer um governo, O desinteresse de alguns grupos em colaborar, o interesse de outros grupos em atrapalhar, a militância dos segmentos de imprensa, universidades federais e serviço publico, as imposições absurdas e inexatas de um STF que age de acordo com interesses próprios, o colapso do sistema jurídico em nível nacional, a improbidade administrativa de diversos setores, a recusa em aceitar a vontade da maioria, a inércia de segmentos importantes da sociedade, a influência de empresários, governos e capitais estrangeiros em nossas políticas internas, a origem da pandemia, o uso da chaga COVID como responsabilidade individual, a ausência do espírito de corpo militar como ferramenta de equilibrio, o desmonte das ações e dos investimentos do estado, a criminalização constante de um pensamento. 


Todos os eventos acima, são resultado de ações milimetricamente planejadas e orquestradas, pelos interesses diversos e difusos, inconfessáveis, das mesmas pessoas de sempre, que tem por objetivo, nos manter nos currais que ocupamos desde sempre.


O poder, e TODO o PODER, emana do povo, e em seu nome deve ser exercido…

Mas como gado, não sabemos quem somos, e para onde vamos!!!


E o por vir? Como será?

O que você pretende fazer à respeito? 


Nelson Oro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Passado, Presente e Futuro!

Sobra o Inglês...

Olhar Macro...