O tiro no pé

Prezados amigos! 
Alguns “entendidos”, estão divulgando “pareceres e conclusões” cheios de teorias mirabolantes, sobre assuntos complexos, dos quais fazem pouca ou nenhuma idéia de como funcionam em verdade.
Mais uma vez repito:
Devemos ter cautela e serenidade nas análises feitas por esta moderna casta de “Asnos Premium” que circulam livremente em nosso meio.

Exemplo:


Este assunto precisa ser visto e revisto com bastante atenção e cautela.

O custo do combustível hoje no mundo, considerando empresas de grande porte, como a WFS, pratica preços médios na faixa de USD +/- 2,80 o USGL.
Ou seja, USD 0,70 à USD 0,80 cents de dolar o litro.
As empresas aéreas brasileiras, pagam em média R$ 2,20 à R$ 2,40 (Reais) o litro.
Estamos falando de USD 0,55 à 0,65 cents de dolar o litro. 

Isto posto, de fácil comprovação em consultas simples ao mercado fica a questão:
À quem mais uma vez, estão tentando enganar?
À quem interessa ou beneficia,  uma redução nos encargos dos combustíveis mais baratos do mundo ocidental?
À políticos e empresários que possuem seus próprios Aviões particulares?
Ao plano político,  que utilizando seus métodos de engodo frágeis, engana pessoas que conhecem pouco ou nada do universo aeronáutico e se sentem no direito de emitir opiniões “abalizadas”?

O nosso País está cheio de “Especialistas”, falando sobre o que não fazem a menor idéia, e achando que ações desta natureza poderão alavancar alguma melhoria ou vantagem para a sociedade, quando na verdade, temos mais um golpe à caminho, e demonstra que a estratégia  está focada onde não vemos!
Repito, permanece a pergunta:
Alguma empresa já acenou com a possibilidade de redução nos preços das passagens? Ou teremos outro evento tipo bagagens cobradas para reduzir o preço?

O “entendido” do quadro acima, não faz a menor ideia do que está falando.
Redução de ICMS (tributo estadual) no combustivel aeronáutico, dependendo de como a medida for escrita, pode significar inclusive, aumento real no preço do bilhete.
O que se cobra do passageiro é o valor do bilhete, cujo ICMS pago ao estado é definido em outras medidas e incide sobre vários fatores, além da tarifa base.
Muita cautela na análise do que as vezes vem maquiado de grande vantagem. 
Não devemos comprar idéias soltas, sem a comprovação de suas verdadeiras intenções.

O tiro pode vir no pé.

Comentários

  1. Caro Comandante.
    Concordo plenamente com sua visão e incluo: Não é o ICMS que justifica valores que variam de R$3,60 á R$7,40 pelo mesmo produto vendido no mesmo estado.
    Abraços

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