A Mídia e a Informação

Recebi de um grande amigo, um texto intitulado “Um esclarecimento de Roberto Schwartz.”, que trata de desmentir uma das questões ligadas à manifestações “inexatas e tendenciosas” em relação ao Presidente Eleito Jair Bolsonaro e ao novo governo.

É verdade que, grande parte da imprensa que temos no Brasil, mormente a mídia televisiva, muito embora as demais nada deixem à desejar nesta matéria, diariamente nos assedia e bombardeia com dados e idéias nem sempre honestas e de bom caráter, tentando nos fazer acreditar que estão cobrindo “fatos” e não, formulando “versões”.

Presenciamos,  e somos alvos, de um processo de massificação de informações, que segundo boa parte dos entendedores e analistas, carecem de fontes fidedignas, análise equilibrada e “censura” no bom e amplo sentido, que deveria ser exercida pelos próprios editores responsáveis pela divulgação de determinados assuntos e matérias de maneira expontânea e alinhada com os interesses da sociedade.

No entanto, sabemos todos que, este é um momento de transição e a sociedade, de forma inequívoca e democrática, escolheu os caminhos que seguiremos adiante.
Os novos dirigentes escolhidos, devem manter a tranquilidade e a Serenidade diante das circunstâncias.

Não podem permitir a expansão do jogo que somente à eles interessa, nem demonstrar irritação e aborrecimento com a tentativa de construções e desconstruções.

Tudo isto vai mudar paulatinamente após a posse, a entrada em vigor, e a colocação prática, das novas diretrizes governamentais.
Estão errando neste ponto. 

Um dos “papéis” da imprensa neste momento é irritar, tentar encontrar pontos fracos e caminhos para desestabilização e criação de conflitos, objetivando expor as “verdades”, de acordo com suas próprias “convicções”.

Vejamos o caso COAF.
O que se pretende na verdade é criar uma cortina de fumaça sobre os reais propósitos à serem atendidos.
A divulgação destes relatórios, resultaram da aplicação de políticas internas, do estado aparelhado por interesses, com o objetivo de criar um clima de desconfiança sobre nomes que poderão ter influência nas escolhas dos grupos que vão liderar câmara e senado. 

Infelizmente, não houve a reação rápida, objetiva e esclarecedora do caso, suscitando mais dúvidas e desconfianças.
Não foram felizes os envolvidos, pois suas ações seguiram os mesmos caminhos da política viciada e agiram da forma que a proposta do novo governo condena.

Hoje em nosso País, o processo de geração de informação, deteriorou em forma e conteúdo, passando à atender, interesses de grupos em setores de poder.
Não devemos nos preocupar com suas necessidades de “notícia”, mas sim, desconsidera-los.

A importância que determinados eventos adquirem é exatamente aquela que dermos à eles.

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