Manifesto
"O povo que não conhece sua história, incorre na possibilidade de repeti-la"... Para bem ou não...
Este é um jargão conhecido nos meios acadêmicos das ciências sociais, políticas, econômicas e...
Históricas!
Estamos hoje diante de diversas manifestações, das mais variadas naturezas, e contemplando um número enorme de propostas e reivindicações, de forma poucas vezes vista ou percebida na história recente de nosso país.
Uma destas manifestações, tem um viés interessante, que deve ser analisado à luz dos resultados de práticas adotadas em situação similar, há alguns anos.
Estou falando da reivindicação dos médicos por melhores condições de trabalho, e de forma mais contundente, pelo veto das autoridades, à proposta de importação de profissionais da medicina para ocupar postos nas "regiões mais remotas e menos favorecidas"(Leia-se: Lugares onde os médicos não querem ir, muito menos morar e não desejam trabalhar por salário algum!)
Para auxiliar meus leitores em seu posicionamento, se for o caso é claro, gostaria de fazer algumas colocações.
1- Melhor entendimento de regiões remotas e menos favorecidas:
Recentemente foi noticiado pela mídia em rede nacional (Jornal Nacional), um evento pitoresco.
Uma prefeitura no Acre - AC, reajustou o salário oferecido em concurso público para médico, elevando o patamar de R$ 14.000,00 para R$ 24.500,00, sim, mais de dez mil reais de ganhos mensais à mais que a proposta inicial, e não houve candidatos à referida vaga. Na ocasião, representantes da classe, justificaram tal disparate com a falácia relacionada às condições de trabalho.
Na mesma ocasião, o concurso público para provimento de médicos às prefeituras do interior de São Paulo, chegou à registrar 28 candidatos por vaga, em locais onde o salário girava em torno dos R$ 4.000,00 pelo mesmo período de trabalho, e basicamente, nas mesmas condições de trabalho condenadas pelos órgãos de classe, ou a verba destinada à saúde em prefeituras de mesmo porte é diferente? Pelo que diz a lei, NÃO!!!!
Detalhe: Os mesmos representantes de classe, que alegam más condições de trabalho, na cidade de São Paulo hoje.
Conclusão sem grande esforço: Ninguém quer ir para o ACRE!!! E isso faz tempo!!!!
2- Melhor entendimento sobre profissionais formados no exterior:
Há quase 40 anos, no final da década de 70 e início dos 80, o extinto DAC, Departamento de Aviação Civil, órgão então subordinado ao Ministério da Aeronáutica, sob a mesma bandeira, ou seja, prover o mercado da aviação civil brasileira, com profissionais formados no exterior, sob pena de haver paralisação das operações aéreas, por falta de tripulantes habilitados, dadas as demandas do mercado e a velocidade de formação dos referidos profissionais.
Recentemente a mesma proposta voltou à baila, com viés diferente mas no bojo, idéia similar.
A proposta de regulamentação naquela ocasião foi aprovada, e os profissionais começaram a chegar.
SIM!!! Começaram a chegar, de Angola, Moçambique, Zaire, Bolívia, Colômbia, Argentina, Paraguai, Peru, Filipinas, Etc... Etc... Etc...
Profissionais de formação duvidosa, credenciais pouco confiáveis e o principal, não rastreáveis.
Seus certificados e experiência pregressa, não podiam simplesmente ser conferidas, então, qualquer história (mentira) passou a ser verdade!
Conclusão:
Sem saber se os profissionais de fato conheciam as funções que se propunham a exercer, passaram a ser avaliados pelos profissionais locais, e muitos, muitos mesmo, reprovados para as funções e fins aos quais se destinavam. E ai, começaram os acidentes, as quebras, as perdas de materiais e vidas!!!
Mas, já que estavam aqui, foram contratados como co-pilotos, ou para outras funções, ou em outros mercados, e acabaram por ocupar posições que poderiam ser ocupadas por brasileiros tendo em vista que despreparo, é igual em qualquer lugar!
Assim sendo, não vai aqui qualquer pecha ou preconceito, mas, não estou lembrado de terem vindo para o Brasil, profissionais da aviação civil da Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Suécia, Canadá, Japão Etc... Etc... Etc...
E acredito, salvo me provem o contrário, que com os médicos ocorrerá evento semelhante.
Não obstante:
O bom profissional não teme concorrência, e pelo amor de DEUS, não venham me dizer que não é reserva de mercado... Só falta os médicos dizerem agora, que estão preocupados com os pacientes e com a qualidade da saúde pública do País!
Este é um jargão conhecido nos meios acadêmicos das ciências sociais, políticas, econômicas e...
Históricas!
Estamos hoje diante de diversas manifestações, das mais variadas naturezas, e contemplando um número enorme de propostas e reivindicações, de forma poucas vezes vista ou percebida na história recente de nosso país.
Uma destas manifestações, tem um viés interessante, que deve ser analisado à luz dos resultados de práticas adotadas em situação similar, há alguns anos.
Estou falando da reivindicação dos médicos por melhores condições de trabalho, e de forma mais contundente, pelo veto das autoridades, à proposta de importação de profissionais da medicina para ocupar postos nas "regiões mais remotas e menos favorecidas"(Leia-se: Lugares onde os médicos não querem ir, muito menos morar e não desejam trabalhar por salário algum!)
Para auxiliar meus leitores em seu posicionamento, se for o caso é claro, gostaria de fazer algumas colocações.
1- Melhor entendimento de regiões remotas e menos favorecidas:
Recentemente foi noticiado pela mídia em rede nacional (Jornal Nacional), um evento pitoresco.
Uma prefeitura no Acre - AC, reajustou o salário oferecido em concurso público para médico, elevando o patamar de R$ 14.000,00 para R$ 24.500,00, sim, mais de dez mil reais de ganhos mensais à mais que a proposta inicial, e não houve candidatos à referida vaga. Na ocasião, representantes da classe, justificaram tal disparate com a falácia relacionada às condições de trabalho.
Na mesma ocasião, o concurso público para provimento de médicos às prefeituras do interior de São Paulo, chegou à registrar 28 candidatos por vaga, em locais onde o salário girava em torno dos R$ 4.000,00 pelo mesmo período de trabalho, e basicamente, nas mesmas condições de trabalho condenadas pelos órgãos de classe, ou a verba destinada à saúde em prefeituras de mesmo porte é diferente? Pelo que diz a lei, NÃO!!!!
Detalhe: Os mesmos representantes de classe, que alegam más condições de trabalho, na cidade de São Paulo hoje.
Conclusão sem grande esforço: Ninguém quer ir para o ACRE!!! E isso faz tempo!!!!
2- Melhor entendimento sobre profissionais formados no exterior:
Há quase 40 anos, no final da década de 70 e início dos 80, o extinto DAC, Departamento de Aviação Civil, órgão então subordinado ao Ministério da Aeronáutica, sob a mesma bandeira, ou seja, prover o mercado da aviação civil brasileira, com profissionais formados no exterior, sob pena de haver paralisação das operações aéreas, por falta de tripulantes habilitados, dadas as demandas do mercado e a velocidade de formação dos referidos profissionais.
Recentemente a mesma proposta voltou à baila, com viés diferente mas no bojo, idéia similar.
A proposta de regulamentação naquela ocasião foi aprovada, e os profissionais começaram a chegar.
SIM!!! Começaram a chegar, de Angola, Moçambique, Zaire, Bolívia, Colômbia, Argentina, Paraguai, Peru, Filipinas, Etc... Etc... Etc...
Profissionais de formação duvidosa, credenciais pouco confiáveis e o principal, não rastreáveis.
Seus certificados e experiência pregressa, não podiam simplesmente ser conferidas, então, qualquer história (mentira) passou a ser verdade!
Conclusão:
Sem saber se os profissionais de fato conheciam as funções que se propunham a exercer, passaram a ser avaliados pelos profissionais locais, e muitos, muitos mesmo, reprovados para as funções e fins aos quais se destinavam. E ai, começaram os acidentes, as quebras, as perdas de materiais e vidas!!!
Mas, já que estavam aqui, foram contratados como co-pilotos, ou para outras funções, ou em outros mercados, e acabaram por ocupar posições que poderiam ser ocupadas por brasileiros tendo em vista que despreparo, é igual em qualquer lugar!
Assim sendo, não vai aqui qualquer pecha ou preconceito, mas, não estou lembrado de terem vindo para o Brasil, profissionais da aviação civil da Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Áustria, Suécia, Canadá, Japão Etc... Etc... Etc...
E acredito, salvo me provem o contrário, que com os médicos ocorrerá evento semelhante.
Não obstante:
O bom profissional não teme concorrência, e pelo amor de DEUS, não venham me dizer que não é reserva de mercado... Só falta os médicos dizerem agora, que estão preocupados com os pacientes e com a qualidade da saúde pública do País!
Como você tão bem disse no início e aproveitando o ditado popular que, ao meu ver é muito apropriado, "Já ví esse filme antes!!!"
ResponderExcluirPior que os cidadãos de memória curta, são os dirigentes que não tem memoria!
Se você me permitir divulgarei seu texto, abraços.