Falta o Inglês...

Ao longo da sua existência, o ser humano é normalmente alvo da mais ampla e diferenciada gama de testes e avaliações. Um dia, chegamos as portas da Universidade ou do Curso de Formação, não importa. O que de fato importa é que passamos então a ser avaliados continuamente. O ingresso na vida profissional, é uma guerra, onde precisamos matar um leão por dia para provar que somos bons sim e merecedores de uma oportunidade.Quando este ritual termina, finalmente somos aceitos e a partir de então, somos guindados a uma posição que irá nos caracterizar pelo resto de nossas vidas, pois passamos mais tempo exercendo nossas funções profissionais do que em qualquer outra atividade. Mas, para o aviador, é diferente, completamente diferente... Passamos pelos mesmos processos de todos os outros profissionais, com uma diferença, na verdade, "A" diferença. O Aviador, não 'É'. Ele 'ESTÁ' Aviador! Ao longo de um ano de exercício profissional passamos por no mínimo, 3 diferentes tipos de avaliação: Exames teóricos, exames de proficiência e exames de saúde. Você conhece outro profissional que tenha inserido no seu contexto cotidiano, ter de comprovar que tem saúde para exercer sua profissão, caso contrário, perde o direito a fazê-lo? Além de uma rotina profissional estressante, temos também, uma preocupação constante e nos mantermos na atividade, atendendo a todos os protocolos exigidos pelo sistema. E nada há de errado ou de surpreendente nesta realidade. Quando escolhemos esta profissão conhecíamos as regras e as aceitamos o que nos coloca em posição de aprender a conviver com elas e, respeita-las. Quando nos propomos a fazer parte de um rito, quando escolhemos uma profissão, o fazemos por identificação. Passamos por períodos de aprendizado e adaptação, formação, obtenção dos mínimos requeridos, ascensão ao padrão exigido, cumprimento dos protocolos técnicos e de segurança que caracterizam uma profissão onde o erro, pode custar caro… Muito, muito caro… Ainda assim, aceitamos as regras por que, desejamos, almejamos, e principalmente, nos realizamos na lida diária. E é por isso que alguns escolhem ser aviadores, outros médicos, advogados, dentistas, psicólogos, engenheiros, professores de inglês… Acredito que a maioria dos profissionais escolham suas carreiras por muitos motivos, mas acima de tudo, motivados pela paixão. Assim como outros profissionais, abrimos mão de vida pessoal, família, amigos, que invariavelmente ficam pelo caminho, e são substituídos por aqueles que, como nós, escolheram o mesmo rumo. E agora, depois de tantos anos, de tantos esforços, de tanta labuta, de tanta dedicação alguns colegas estão sendo surpreendidos por algo que não nos parece razoável: Mudança nas regras do jogo. É notória a necessidade do conhecimento, ainda que superficial, do idioma inglês na aviação. Da instrução e do conhecimento muitas vezes confeccionado e publicado nesta língua que se tornou através dos tempos, o idioma oficial desta ciência e desta carreira. Mas, do conhecimento necessário ao aprendizado, se tornar uma regra aplicável indistintamente a todos, sem que seja dado ao profissional a condição de continuar exercendo sua profissão, condicionando este exercício à aprovação em um exame de natureza duvidosa, nos parece um exagero. A maioria dos profissionais que hoje ocupam posições de comando, profissionais com 15 ou 20 anos de atuação no mercado, jamais foram comunicados ou alertados para o fato de que, depois de uma vida exercendo uma função, poderiam ter sua carreira ameaçada por um conhecimento importante sim, mas de natureza secundária. Se não, vejamos: Imaginemos que o desconhecimento do idioma inglês impedisse um médico de exercer sua profissão, ou que um advogado fosse impedido de trabalhar pelo mesmo motivo, ou qualquer outro motivo que desconsidere sua experiência, vivência e principalmente, competência. Será que um advogado, tão antigo que seja anterior a criação da prova da OAB, está impedido de exercer sua função por não ter sido alvo desta avaliação? Ou por não apresentarem ou atenderem características criadas após sua formação? O que a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil promove hoje no mercado profissional Brasileiro se assemelha em muito ao descrito acima. Uma atitude sem amparo legal, e acima de tudo, não consoante com as leis em vigor no país. O "Santos Dumont English Assessment" ou simplesmente, "Exame de Proficiência da Lingüística" prejudica a carreira de profissionais pela forma como suas avaliações são realizadas mas também questionáveis do ponto de vista ético, considerando a maneira como seus resultados estão sendo utilizados. Vamos aos fatos: 1- Do possível: O Aviador profissional, tem pela natureza do trabalho e da função que exerce, rotinas estressantes, jornadas de trabalho estenuantes e pouquíssimas folgas. Sua convivência com familiares e amigos já é mínima e nem sempre planejada pois as escalas mudam de acordo com a vontade das empresas e ao sabor dos ventos. Este profissional está sempre de mala na mão e muitas vezes não sabe se poderá atender a compromissos de natureza pessoal. Em que momento a autoridade competente, no caso a ANAC, acredita que este profissional deva se matricular em um curso de Inglês? Na sua folga? Depois dos Vôos? Ou em suas férias? Não havendo características de regularidade nos horários de trabalho, fato inerente à profissão, torna-se difícil ou mesmo impossível para o profissional atender aos horários propostos pelos cursos para aulas regulares, impossibilitando muitas vezes sua formação e capacitação. Hoje, aconselhamos aos nossos alunos que em paralelo ao curso de formação, façam um bom curso de inglês e se preparem para as novas exigências do mercado. O que gera outra distorção que veremos a seguir. 2- Do direito adquirido: A ANAC provavelmente não está considerando esta figura jurídica, mas pelo número de ações já ajuizadas, em breve, teremos certeza de seu conhecimento neste setor. O direito adquirido é aquele que diz que a lei não pode vir de encontro ao direito estabelecido pela prática pregressa. Como proibir a um aviador que fazia vôos internacionais desde antes da atual legislação de continuar realizando uma função para a qual sempre esteve habilitado e principalmente para a qual já reúne experiência e conhecimento prático. A essa violação de direito a justiça comum certamente terá uma resposta coerente. Não há na história do direito violação desta natureza que não tenha sido anulada e o infrator punido com rigor. Aqui surge ainda insipiente a figura do "Tiro no Pé". 3- Da isonomia: Dois comandantes, servindo em diferentes segmentos da aviação civil, estão sujeitos as mesmas regulamentações, tem as mesmas obrigações e os mesmos direitos. Aos aviadores que militam nos segmentos da Aviação Executiva e do Táxi Aéreo, aplicam-se hoje os rigores do protocolo de procedimentos conhecido no meio aeronáutico como "Decolagem Certa". Um programa de computador que de posse do Plano de Vôo de uma aeronave pode verificar a validade das licenças, do exame médico e o exame de proficiência lingüística dos tripulantes envolvidos nesta operação, o que nos parece correto e válido, trazendo maior segurança ao sistema e aos passageiros envolvidos na operação. No entanto, o mesmo procedimento não é aplicado aos vôos das companhias aéreas como TAM, GOL, AZUL, TRIP etc… Os tripulantes não tem suas habilitações e exames verificados, os planos de vôo são repetitivos e quando não, apresentados por um DOV (despachante). Se um comandante está sob a égide de um regulamento ou legislação, os outros estão da mesma forma. Assim, eu pergunto: Quem garante que o profissional que está realizando determinado vôo para uma destas empresas está com suas habilitações de acordo com o que preconiza a pretensa legislação aplicável? Ou os procedimentos se aplicam a todos, ou a ninguém! Por conta desta realidade, um comandante da Varig, sofreu um acidente no Santos Dumont - RJ há alguns anos, e as investigações concluíram que o mesmo estava há anos sem revalidar seu exame médico, pois não sofrem verificações periódicas, são avaliados por amostragem! 4- Do cumprimento ou adequação à ICAO/OACI: A ANAC, alega que o cumprimento desta legislação, tem como objetivo atender determinações da ICAO/OACI (Organização da Aviação Civil Internacional), órgão administrativo que disciplina e orienta, dá forma e conteúdo aos diversos segmentos operacionais da aviação civil, incluindo a formação de pessoal. A legislação da aviação civil de um país é totalmente soberana. Seja ele signatário da ICAO/OACI ou não. Os regulamentos desta organização são de aplicabilidade à critério da autoridade competente e como se costuma dizer, "advisory only", ou seja, podem ser cumpridas na integra, ou parcialmente. Onde houver divergência de interesses, o país signatário pode publicar instruções divergentes em forma e conteúdo sob o título "DIFERENÇAS". o Brasil, ao longo dos quase 50 anos de gestão militar da aviação civil publicou um sem número de divergências em forma de diferenças, o que, jamais tornou o país menos merecedor de respeito por parte do órgão citado. Hoje, o maior signatário da ICAO/OACI, os Estados Unidos da América, o país com o maior número de aeronaves no mundo, e consequentemente, com o maior número de tripulantes servindo a vôos internacionais, não aplica e não pretende aplicar tão cedo os parâmetros considerados pela ICAO/OACI, e não estamos vendo ninguém preocupado com isso ou sendo ameaçado de deixar de operar vôos internacionais por conta deste fato. O Brasil como país signatário de um acordo internacional, não precisa abrir mão de sua soberania nem abaixar a cabeça a qualquer determinação emanada de quem de fato, não a está fazendo cumprir em outros países. 5- Da Equivalência: A ANAC, hoje, se utiliza de sua posição como órgão regulador da aviação civil brasileira, para vetar os exames feitos por colegas em outros países também signatários da ICAO/OACI. Com atitudes prepotentes, arrogantes e atrabiliárias, a referida agência se arroga direitos de avaliar a forma como outras agências reguladoras de igual importância e não sujeitas à sua ingerência realiza os exames de validação e/ou co-validação da proficiência lingüística alegando que os protocolos utilizados nas referidas avaliações não estão de acordo com o "recomendado" pela ICAO/OACI. No entanto, esquece-se de comentar que os procedimentos aqui realizados também violam recomendações claras da mesma entidade. Uma das recomendações da ICAO/OACI para realização dos exames de proficiência lingüística é de que o examinador/avaliador tenha uma relação íntima com o protocolo técnico de aviação tendo servido como comandante em vôos internacionais e tenha experiência na administração e na lida de situações reais da profissão. Na ANAC não existe um único examinador/avaliador que tenha em qualquer momento de sua vida sido profissional de aviação civil ou servido a qualquer instância deste serviço, sendo todos eles tão somente, professores da língua inglesa. Mesmo tendo a certeza de que são profissionais habilitados, competentes e comprometidos com a qualidade de suas avaliações, não acreditamos que isso os credencie a conhecer em profundidade os meandros que caracterizam o dia a dia das operações aéreas em vôos internacionais, logo, a ANAC também violou recomendações, exatamente como as agências as quais se recusa a co-validar. OBSERVAÇÃO: Segundo a ABRAPAC (Associação Brasileira dos Pilotos da Aviação Civil), o custo para realização do exame no Brasil é o triplo do cobrado nos outros países. 6- Do perigo: Guardadas as devidas proporções, o que a ANAC propõe hoje com a aplicação destas regras de forma rígida pode ser comparado a um "Tiro no Pé". Se todos os procedimentos forem cumpridos à risca, mais da metade dos comandantes das empresas aéreas hoje, não estão habilitados ao vôo internacional e não estão preparados para atingir o nível de proficiência lingüística exigido. Desta forma, o tiro no pé virá quando as aeronaves começarem a parar por falta de tripulantes. Com todo o respeito que os professores de inglês merecem, o assento da esquerda (comandante), precisa ser ocupado por alguém que seja acima de tudo e antes de mais nada, Aviador. Como você se sentiria sabendo que a aeronave na qual você e sua família estão viajando, é pilotada por um Médico? Ou Professor de inglês? 7- Das mazelas do mercado: Prevendo problemas com o pessoal no futuro de curto e médio prazos, as empresas aéreas começaram a inserir este elemento nos processos de seleção. Já correm nos corredores do mercado de trabalho, principalmente nas universidades que formam profissionais de Aviação Civil a preferência das empresas pelos candidatos oriundos de universidades, ou seja, que possuam nível superior, e pelos profissionais que apresentem aprovação no exame de proficiência lingüística para contratação. No Brasil, a profissão de aeronauta conforme preconiza a legislação em vigor, é uma profissão de nível técnico, não sendo exigida a formação em nível superior, bem como não exigida também a proficiência lingüística para profissionais em formação inicial. Este processo de seleção encerra uma discriminação velada, sem exposição clara do que está determinando as contratações do profissional que não tem condições de freqüentar o ensino superior tendo em vista que, no Brasil, só há universidades particulares envolvidas neste rito acadêmico. Não é primeira vez que este tipo de discriminação por parte de empresas ocorre, e não será a última, difícil de comprovar, mas é fato: Ocorre! As novas gerações, estão sendo preparadas para esta nova realidade, em um médio prazo, todos os comandantes de hoje, se aposentarão e serão substituídos pelos novos tripulantes que atingirão a condição de experiência e competência para serem guindados a condição de comandantes, até lá, a autoridade aeronáutica competente pode e deve optar por uma transição suave que permita aos atuais profissionais se prepararem melhor para as novas condições da atividade e do mercado, sem se sentirem ameaçados da perda de posições no mercado de trabalho. Existem ferramentas que permitiriam esta transição de uma forma equilibrada, sem que o mercado perca mão de obra de alta qualificação, e que não comprometa a segurança do transporte aéreo. Pequenas modificações na legislação poderão garantir a estabilidade do sistema e tranqüilidade a todos. Os senhores legisladores, do alto de suas salas acarpetadas entre conversas animadas e um café e outro, ignoram completamente a realidade dos profissionais de aviação civil. DO's tumultuados, escalas apertadas, rotinas complexas e formações pesadas permeiam a realidade diária destes profissionais. Existem outras soluções mais equilibradas e conseqüentes do que submetê-los a mais pressão, tornando um ambiente já estressante em ameaçador e negativo. As distorções criadas pelas novas exigências, mas principalmente, pela forma como estas exigências estão sendo colocadas em prática, em nada ajuda a estabilidade e tranqüilidade do mercado e dos ambientes profissionais nas empresas, nos corredores, nos DO's e nas cabines de comando. NÃO DEIXE DE COMENTAR!!!!

Comentários

  1. Cmte Nelson, parabens pelas palavras !

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  2. Obrigado Beto!
    Grade abraço a todos na AZUL!

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  3. Cmte Oro,
    Parabéns pela sua coragem e principalmente pelo conteúdo do texto.
    A pergunta é: Como de forma legal podemos fazer valer os nossos direitos? Seja lá como for poderá contar com o meu apoio e a minha participação. Acredito que terá o apoio da maioria da classe.
    Onde assino!
    Abcs, Cmte Sergio Esteves.

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    Respostas
    1. Olá Cmte Sérgio,
      De fato, tudo começa no apoio da classe.
      Sem o apoio e sem a conscientização de que somos de fato uma classe
      e que nada acontece sem a nossa participação, nada vai acontecer.

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  4. Cmte Oro.
    Parabéns pelo texto que ilustra muito bem nossa luta constante pela forma equivocada que a nossa agência reguladora nos impõe as novas regras. Ilustrando mais um absurdo da ANAC, esperei 40 dias para que um cheque feito no simulador fosse inserido no sistema, me obrigando a ficar fora do vôo no equipamento.
    Ainda assim, acho que mudanças devem acontecer e tenho esperança na melhora da qualidade dos serviços hoje prestados.
    Grande abraço e parabéns, mais uma vez.

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  5. Prezado Comandante, Gostaria de dar os Parabéns pelo Blog e pela coragem.
    Lí atentamente seu "Post" Gostaria de fazer alguns comentários. Concordo com todos os comentários com relação a ANAC e etc... Porem o tempo está passando e temos que mais uma vez correr atraz e estudarmos por conta, aliás acho que a grande maioria de nós, da antiga, somos Autodidatas... Fico solidário aos amigos que estão em dificuldare e gostaria de compartilhar o meio que usei para estudar e obtiter meu ICAO.
    Uma vez que não temos tempo, recorri a internet, Descobri um site chamado www.elllo.org , um site de testes,e a partir desse site fiquei conhecendo o site TOP www.buddyschool.com onde vc contrata um professor a um custo muito baixo( Buddy quer dizer Camarada), no meu caso pagava U3,00 por hora, e estudava via Skype, com uma Psicologa das Filipinas com um Inglês perfeito, nos pernoites Brasil afora.
    Existe um outro site chamado http://www.flowenglish.com/ muito bom mas um pouco caro... Mas tem de graça, Os colegas podem baixar Podcast da BBC http://www.bbc.co.uk/learning/ou até mesmo vídeos do Youtube http://www.youtube.com/watch?v=r2nT_HqWCUk , E ficar escutando no transporte para o aeroporto... procurem estudar IDIOMS, Decorar frases e não palavras e também estudem os frasal verbs (isso é a sintese do Flow English)... Tem Também os sites de Fraseologia
    http://www.liveatc.net/ está tudo na Internet.

    Uma vez um advogado me falou que a Justiça não ajuda aos que dormem. A ANAC não vai ajudar ninguem, muito menos os que dormem...
    A mudança é uma realidade!
    O ingresso para a Disneylandia tem um preço, mas Pra quem quer estudar tem solução. Espero ter, contribuido com alguma coisa, boa sorte a todos e bons estudos...

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  6. Prezados Dário e Aurmax.
    Agradeço a vocês os comentários, sempre que recebo o feedback de vocês, recebo também um estimulo a novos artigos e comentários.
    Grande abraço a todos e continuem colaborando.
    Não deixem de ler meu próximo artigo.
    Até breve!!!

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  7. Boa noite professor,

    Primeiramente gostaria de deixar claro que eu concordo com o senhor a respeito de como essa transição está sendo feita, visto que o seu texto foi publicado no meio do ano passado, hoje podemos ter uma visão melhor de como as coisas estão se resolvendo.
    Realmente, para o aviador que sempre realizou suas funções a bordo de aeronaves com destinos internacionais ter que passar por um exame de proficiência linguistica não é uma tarefa fácil, ainda mais um exame difícil como o que temos hoje, porém, temos que analisar também o lado da nossa agência reguladora, que tem por objetivo estar sempre melhorando a segurança da nossa aviação, e como parte desse processo teve que instaurar esse novo teste, então, como em toda mudança, nós que estamos passando por ela somos os que mais sofremos, e por isso eu entendo a indignação de vários amigos, mas não podemos deixar de lado o fato de que as novas gerações de pilotos dificilmente irão enfrentar todas essas dificuldades para obter essa qualificação tão desejada, pelo simples fato de que eles já estarão cientes da necessidade do inglês e vão ter tempo suficiente para se prepararem.

    Bom, até agora eu acho que não falei nada que o senhor já não tenha pensado, mas uma coisa que eu posso garantir é que a equipe de proficiência linguistica da ANAC está trabalhando arduamente para deixar esse teste cada vez mais justo para nós, aviadores, e em breve já iremos desfrutar dessas mudanças.

    Parabéns pelo blog, ótima leitura!
    Abraços!

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